Cordel Anarquista
Em dias de descanso
eu me calo,
meio que me abalo
só por ouvir tua voz
Em dias de presa
eu paro,
meus pés prendem-se ao chão
só para segurar a tua mão
Em dias de revolução
eu luto,
ANA, ARQUEIA em mim tua bandeira
para que eu lembre que está perto
Em dias de desespero
erros me fazem lembrar
que vale a pena amar
Em leituras, arquivos, fotos perdidas
estão heróis e heroínas esquecidas
que em rimas pobres quero lembrar
tu foi negada porquê é tão bela
que é difícil acreditar
podres, covardes, disseram-te não,
EU DIGO SIM, MEU AMOR.