Vírus

Vim, vi e venci
Vil veneno
Veneno o véu, viu?
Vai negar?
Vai mentir?
Matar, pilhar e destruir!
Queima, quebra e corrói
Matar, pilhar e destruir!
Cê sabe...
Cê sabe que a dor dói
Viver, morrer, reproduzir!
Algum lugar? Algum sentido aqui?
Acabar, migrar, um novo fim
Do passado nada desfez
Vai, devora e deixa pra trás
Da nova presa vai atrás.
Vai atrás.
Vil veneno
Algoz, capataz!

Que amor era esse, que não saiu do chão? Não saiu do lugar, só fez rastejar o coração.
Vixe, Raimar, tentar esquecer é o maior vírus da alma.

Grande escritor! *_________*

Que essa dor bandida que envenena a vida evapore, voe pro alto,
se filtre e desça renovada em chuva, que traz vida e não que destrói.
Só assim, seremos leves...
Assim, flutuaremos...
Só assim subiremos às nuvens e além.

E que mesmo qd insistirmos em tragar esse vírus,
ele venha e seja desenvelopado
pelo gozo mais singelo e sincero do amor,
e Assim, o veneno não mais matará.