Folhas mágicas me levam à viajar
Pelo teu infinito céu brilhante
Realidades além eu posso tocar
Assim, desgraçadamente distânte
Sonhar deixa tudo ao meu alcance
Exceto esta vontade de te ter
Desejo que meu corpo descance
Se não puder ser meu todo o teu ser
O gosto do vinho tinto rascante
Desce por minha boca como ferro
Eu crio terrível verso desgastante
Sobre as folhas eu choro e berro
Não há imaginação ou fé que crie
Papel, caneta azul a deslizar
Uma forma de alguém não te amar
Entretanto nada eu posso fazer
Como posso tentar sonhar sem viver
sem a minha mulher amada poder ter?